No Peru, o projeto é executado pela  Eco Redd, em 12 comunidades ashéninka, no departamento de Ucayali, província de Atalaya. A área de trabalho é de 190 mil hectares, espaço onde 80% das comunidades dedicam-se à extração madeireira e contam com autorizações de extração florestal, característica importante do cenário do projeto nesse país.

Amazônia 2.0 trabalha em conjunto com importantes instituições indígenas como a Associação Interétnica de Desenvolvimento da Selva Peruana (AIDESEP) e instituições do governo como SOFSSA, SERFOR e OSINFOR. Também intervém atores de organizações civis.

Amazônia 2.0 no Peru já tem o reconhecimento dos monitoramentos por parte do Estado como um modelo de gestão e governança de florestas e terras indígenas. Desta forma, o monitoramento se converteu em apoio técnico das comunidades. Trabalhando na gestão do território, monitoramento (indústrias extrativas e gestão florestal) e monitoramento de governança.

Foi assinado um pacto com o setor privado, uma declaração de intenção e compromisso para trabalhar com madeira de forma legal e transparente. No Peru, já existem 12 monitoramentos comunitários e 2 monitoramentos indígenas conformados, implementados e constituídos, para um total de 18 supervisores e 27 monitores operando.